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A evolução do BOPP ao longo dos anos

  • Foto do escritor: Polymark News
    Polymark News
  • 22 de ago.
  • 4 min de leitura

  1. Evolução do BOPP


  2. Linha cronológica desde os princípios


  3. Inovação, automação e personalização


  4. E o futuro do BOPP?


No início dos anos 1970, o BOPP começou a ser produzido comercialmente como alternativa ao celofane, oferecendo melhor resistência mecânica, transparência e barreira a umidade. Com a diversidade de produtos no mercado de embalagens e a legislação cada vez mais critica, em relação a proteção e durabilidade dos produtos embalados, o celofane acabou perdendo sua função. 


As aplicações iniciais foram voltadas para embalagens flexíveis de alimentos, como biscoitos e snacks, que até hoje são o carro-chefe desse produto. Na década de 1980, houve uma expansão e padronização do BOPP, gerando um crescimento na produção global, com a sua adoção em larga escala na indústria de embalagens.


É importante lembrar que os maquinários eram filmes soprados, também chamado de Tenter Tubular, considerados mais avançados que o celofane. Porém, ainda apresentavam alguns problemas, como: controle da espessura e da orientação (em comparação com o processo plano), menor precisão dimensional e velocidade de produção inferior à dos processos modernos de linha plana.


O Início do processo de biorientação nos filmes de BOPP industrial, em equipamentos modernos, vindos do exterior, como a líder do mercado Brückner, trouxeram a tecnologia de orientação simultânea (longitudinal e transversal), que se consolidou até hoje. Houve então uma padronização no processo, com grades diversificadas para as linhas de alimentos, sobre embalagens, cosméticos, cigarros, etiquetas, etc.


Na década de 1990 ampliou-se as inovações e desenvolvimento de grades especiais como:


  • Novas funcionalidades: Introdução de filmes metalizados (BOPP metalizado) e filmes com tratamento corona.


  • Barreiras aprimoradas: Surgem os BOPPs com barreira aprimorada contra oxigênio, vapor d’água e luz UV.


  • Início de automação nas linhas de produção: Sistemas de controle de qualidade e espessura em tempo real.


Nos anos 2000, o foco passou para a automação e sustentabilidade, com a integração de sistemas digitais nas extrusoras e orientadoras, além do controle de qualidade por meio de sensores com detecção de falhas e análise óptica em tempo real.


Outro ponto importante foi os holofotes voltados a sustentabilidade: Início de grades com menor espessura (downgauging) para reduzir consumo de material e resíduos, e os estudos para embalagens degradáveis em condições especiais.


Em 2010, o mercado focou na personalização e funcionalização desse material, assim, nasceram as linhas especiais como: filmes perolados, foscos, toque aveludado, impressão high-definition, BOPP para embalagens inteligentes compatíveis com QR Codes, RFID, indicadores de temperatura e customização em massa para produções sob demandas, com ajustes de propriedades ópticas e mecânicas.


Em 2020, a atenção foi voltada para a economia circular e digitalização, com destaque para a reutilização e reciclabilidade. com foco em mono materiais (100% PP), para facilitar a reciclagem. Houve integração com a indústria 4.0 por meio de Sensores IoT, manutenção preditiva, inteligência artificial no controle de processos, expansão para rótulos de garrafas, embalagens farmacêuticas e cosméticas e BOPP PCR (pós-consumo reciclado): filmes com conteúdo reciclado, mantendo o desempenho técnico que seguem até hoje como solução sustentável do produto.


Lembrando que, em 11 de março de 2020, teve inicio a pandemia do Covid-19 e, como consequência, a necessidade de isolamento impulsionou o mercado de embalagens, chegando a provocar a escassez do material. Além disso, o mercado de BOPP desenvolveu um material em que o vírus não se proliferava nem permanecia na superfície, evitando a contaminação de clientes por contato indireto.

Após análises mais profundas, verificou-se que o material apresentava condições de biodegradação acelerada em situações específicas, resultando em um produto que pode representar o futuro do BOPP.


evolução do comercio

O Futuro do BOPP


Sempre que falamos sobre o futuro dos materiais plásticos, não podemos deixar de mencionar a sustentabilidade total. Isso já vem acontecendo há tempos, sempre objetivando estruturas menos complexas para melhor reciclabilidade (monomateriais), biodegradação (material bio) e economia circular (PCR). O fabricante também faz a sua parte com a automação plena (fábricas autônomas), em que as linhas são 100% automatizadas com IA para prever falhas e ajustar parâmetros em tempo real, robótica em manuseio, inspeção e embalagem.


Pensando no âmbito da personalização em escala, podemos citar as produções de filmes BOPP com propriedades customizadas sob demanda (espessura, cor, brilho, textura) e a impressão digital integrada direto na linha.


Materiais com integração a tecnologias inteligentes, como: BOPP com sensores incorporados (embalagens ativas e inteligentes) e filmes interativos que mudam de cor, monitoram frescor ou autenticidade do produto.


E, não podemos deixar de mencionar, a expansão para novos mercados como: aplicações médicas (filmes estéreis), eletrônicos (isolamentos, substratos), automotivo (revestimentos leves e resistentes).


O BOPP teve uma evolução significativa no mercado de embalagens durante esses cinquenta e cinco anos e continua se adaptando e evoluindo, mantendo seu lugar na economia de uma forma versátil e cada vez mais sustentável.

A Polymark está há 29 anos distribuindo filmes flexíveis para uma ampla gama de aplicações, incluindo embalagens para o setor alimentício, produtos de higiene e limpeza, cosméticos, farmacêuticos, envoltórios para presentes, flores, rótulos para garrafas e etiquetas

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